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segunda-feira, 28 de novembro de 2011

A HISTÓRIA DA SEA SHEPHERD CONSERVATION SOCIETY

Sea Shepherd Conservation Society

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A HISTÓRIA DA SEA SHEPHERD CONSERVATION SOCIETY
A Sea Shepherd Conservation Society foi oficialmente fundada no estado de Oregon, nos EUA, em 1981. Já havia a idéia de sua criação quando o Capitão Watson fundou a Earth Force Society em Vancouver, no Canadá, em 1977. O objetivo inicial de ambas as organizações era o de proteção e conservação dos mamíferos marinhos, visando, como meta imediata, o fim da caça ilegal às baleias e focas, porém, posteriormente, a Sea Shepherd expandiu sua missão, incluindo toda a vida marítima.
Em 1978, com apoio financeiro de Cleveland Amory, do Fund for Animals, a Sociedade comprou seu primeiro navio, o inglês Westella, e rebatizou-o de Sea Shepherd. Sua primeira missão foi viajar rumo às águas gélidas do Leste do Canadá  para interferir na atual matança de filhotes de focas harpa, conhecidas como “casaco branco”.  No mesmo ano, a Sea Shepherd perseguiu e abalroou o notório navio baleeiro Sierra num porto português, pondo fim à sua infame carreira de fantasma dos mares.
O sucesso da campanha contra a caça às focas e o abalroamento do Sierra marcaram o início das 160 viagens históricas da Sea Shepherd durante as próximas duas décadas, assumindo um papel de fiscalização e execução de leis internacionais de conservação onde elas não se aplicam – em alto-mar.
A Sea Shepherd continua realizando sua missão, apoiando e fazendo cumprir tratados internacionais, como acordados pela Carta Mundial da Natureza das Nações Unidas, comprometendo-se com a erradicação da caça ilegal de baleias; contra o assassinato de tubarões para uso de suas barbatanas, a destruição de habitats, os crimes contra a vida marinha e a violação de leis que regem os oceanos.
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Um breve histórico:
1977
Abril: Paul Watson rompe com o Greenpeace
Junho: Watson estabelece a Earth Force Environmental Society, em Vancouver, no Canadá. Seus cofundadores são Starlet Lum, Ron Precious e o capitão Al Johnson, o “Jet”, cofundador do Greenpeace. A Earth Force foi precursora da Sea Shepherd Conservation Society.
1978
Fevereiro: Capitão Watson lidera a primeira Campanha Earth Force de Proteção à Caça Predatória de Elefantes no Leste da África, objetivando investigar o comércio do marfim e a caça predatória dos elefantes.  A campanha abrangeu o Quênia, Somália, Tanzania, Uganda e Sudão. A equipe de seis pessoas, incluindo Jet Johnson, Dr. Bruce Bunting e Cliff Ward participaram de patrulhas anti-caça e entrevistando guarda-parques. A Earth Force então elabora e apresenta uma investigação ao Congresso dos Estados Unidos em prol de uma legislação que dê fim à caça predatória de elefantes.
Setembro: Watson encontra-se com Cleveland Amory, do Fund For Animals (Fundo Pelos Animais). Cleveland concorda em patrocinar a compra de um navio a ser usado em uma campanha contra a caça às focas no Canadá.
NovembroDezembro: Com suporte financeiro do Fund For Animals e da e da Royal Society for the Prevention of Cruelty to Animals – RSPCA (Sociedade Real Pela Prevenção da Crueldade com os Animais), Watson apodera-se do Westella e rebatiza-o de Sea Shepherd. Paul e um pequeno grupo de voluntários passam dois meses reformando o navio, preparando-o para a viagem de entrega aos EUA.
1979
Janeiro: O Sea Shepherd é estreado no comando do Capitão Watson em uma jornada através do Oceano Atlântico, que dura duas semanas e aporta no Porto de Boston em meados de janeiro. Dois pescadores que haviam sido contratados para auxiliar na entrega do navio tentam sabotá-lo, ambos são presos e escoltados pra fora do navio. A equipe então começa os preparativos para a primeira jornada do navio em campanha.
Março: O Sea Shepherd é o primeiro navio a lançar-se ao gelo com o propósito de proteger as focas da matança, salvando mais de mil filhotes na costa Leste do Canadá, jogando em seus pêlos brancas um spray de tinta vermelho permanente e não tóxico para acabar com seu  valor comercial, sendo presos por isso.
Abril: O Sea Shepherd parte de Boston para Bermuda, no Caribe, para preparar uma campanha para perseguir o Sierra, navio baleeiro. No início dos anos 70, esse navio assassino foi responsável pela quase total destruição da baleia jubarte no Caribe, apesar de uma proibição internacional concernindo à caça de baleias.
Junho: O Sea Shepherd volta de Bermuda para Boston para recrutar uma equipe para a campanha de perseguição ao Sierra.
Julho: Depois de infiltrar-se na operação internacional criminosa fazendo um relatório da movimentação do Sierra, o Capitão Paul Watson leva o Sea Shepherd ao mar para persegui-lo. Encontra então o notório navio baleeiro em águas portuguesas. No dia 16 de julho, ele abalroa o navio duas vezes e o inutiliza. O Sierra então se arrasta até o porto de Leixões, Portugal, e o Sea Shepherd rende-se à Marinha Portuguesa. A história vira manchete pelo mundo todo, expondo as operações piratas baleeiras e suas conexões com os japoneses e noruegueses nessas ações ilegais. O Capitão do Porto decreta que não haverá prestação de queixas contra o Capitão Watson e sua equipe pelo episódio com o Sierra.
Novembro: Capitão Watson viaja para Lisboa e encontra o Sierra sendo reparado, descobrindo também que o Sea Shepherd recebeu ordem de confisco mesmo não sendo prestadas queixas, sem haver audiência ou chance de defesa. Essa foi a decisão de um juiz português subornado pela Sierra Trade Company, sendo as tentativas de recurso negadas.
Dezembro: Capitão Watson e sua equipe descobrem, na véspera de Natal, que as autoridades portuguesas haviam vandalizado o navio. Para impedir que o navio fosse entregue à Sierra Trade Company, Capitão Watson e o engenheiro-chefe Peter Woolf afundam o Sea Shepherd no dia de Ano-Novo no Porto de Leixões.
1980
Fevereiro: A Sierra Trade Company gasta mais de um milhão de dólares para consertar o Sierra. O dono da empresa, Andrew Behr planeja retomar a caça às baleias em meados de fevereiro. Seus planos são destruídos quando dois homens e uma mulher adentram nas águas negras do Porto de Lisboa durante a calada da noite do dia 6 de fevereiro. O Sierra é afundado sem agredir ou causar danos à equipe do navio, levando ao fim permanentemente a carreira ilegal do navio baleeiro mais cruel do mundo.
Março: Para impedir a equipe da Sea Shepherd de interferir na caça às focas em 1980, Capitão Watson recebe ordem de prisão de 10 dias no primeiro dia da caça por violar a Caça às Focas Canadense em 1979 por abordar a caça sem permissão do governo. Capitão Watson é ainda banido das gélidas águas e áreas de caça às focas por três anos.
Abril: No dia 28 de abril, os baleeiros piratas Ibsa I e Ibsa II são afundados em Vigo, Espanha. Os afundamentos evidenciam as violações que a frota espanhola baleeira cometeu. No mesmo mês, o agente da Shepherd Jet Johnson espalha pôsteres de recompensa por toda as cercanias do porto de Las Palmas, nas Ilhas Canárias, oferecendo $25.000,00 pelo baleeiro ilegal Astrid. Os donos do barco não confiavam na sua própria equipe, então aposentaram o navio.
Setembro: Como repercussão da publicidade do afundamento dos baleeiros piratas em Portugal e Espanha, a Marinha Sul-Africana afunda o Susan e o Theresa, depois de tomá-los dos donos do Sierra. Todas as operações baleeiras ilegais no Atlântico cessaram.
Outubro: Capitão Watson vende os direitos da história Sea Shepherd e Sierra à Warner Brothers, podendo assim comprar mais um pesqueiro Yorkshire na Inglaterra. O pesqueiro St. Giles então é batizado de Sea Shepherd II. A embarcação é remanejada de Hull para Greenock, na Escócia, para reparos.
1981
Março: Capitão Watson lidera uma equipe com três caiaques oceânicos rumo ao Golfo de São Lourenço, no Canadá, violando sua condicional. Centenas de focas recebem spray de tinta azul, não-tóxico e permanente. Watson desafia o Canadá a prendê-lo. Sua sentença de 1980 é posteriormente revogada através de recurso.
6 de abril: A Sea Shepherd Conservation Society é oficialmente registrada como organização de caridade, no estado do Oregon, EUA.
Maio: O Sea Shepherd II parte em sua primeira viagem, para Alexandria, na Virgínia, para se preparar para a campanha da Sibéria Soviética na proteção da baleia Cinza
Junho: O Sea Shepherd II, pela primeira vez, passa pelo Canal do Panamá, em rota à Los Angeles em Vancouver objetivando expor publicamente a caça ilegal de baleias Cinza.
Julho – Agosto: O Sea Shepherd II documenta a atividade ilegal soviética de caça às baleias na costa da Sibéria e é perseguido por navios soviéticos. O Capitão Watson retorna para os EUA com as provas da ilegalidade soviética, que são entregues ao Congresso.
Setembro/Dezembro: O Sea Shepherd II é estacionado no Píer 70, em Seattle, para sua promoção e realização de atividades beneficentes. Em dezembro, o navio ruma à Los Angeles.
1982
Janeiro: O Sea Shepherd parte de Los Angeles para Honolulu, no Havaí, para preparar-se para a campanha contra a matança dos golfinhos na ilha de Iki, no Japão.
Março: Para evitar confronto com a equipe da Sea Shepherd II, o governo japonês convida o Capitão Watson à ilha de Iki para negociar com os pescadores. Watson, juntamente com o capitão da American Airlines Jet Johnson, a aeromoça da Air France Mina Fukuda (como intérprete) e o produtor de filmes Peter Brown, depois de três dias de negociação, convencem os pescadores a darem um fim à matança de golfinhos.
Maio: O livro do Capitão Watson, Sea Shepherd: Minha Luta Pelas Baleias e Focas, é publicado pela W.W. Norton. O livro foi escrito com o famoso jornalista Warren Rogers com introdução de Cleveland Amory.
Equipe irlandesa da Sea Shepherd acampa na ilha de Iniskea, no Mar da Irlanda, para interferir na matança de focas Cinza por pescadores irlandeses. A equipe passa a noite no meio das focas, acabando com todas as tentativas dos pescadores de matá-las.
Junho: O Sea Shepherd II volta a Seattle e Vancouver, no Canadá, para se preparar para a campanha contra a matança de focas na Costa Leste do Canadá.
Setembro: Capitão Watson e o membro da equipe Tate Landis atravessam, com sucesso, o Golfo da Geórgia, de Naniamo à Praia Jericho, em Vancouver. O percurso, de 56 km, nunca havia sido completado. A travessia foi organizada para chamar a atenção para o caso da matança de focas no Canadá.
No mesmo mês, o Capitão Jet Johnson, ex-piloto da Força Aérea Canadense, pilota o avião onde o Capitão Watson e Carroll Vogel lançam dezesseis lâmpadas grandes contendo tinta vermelha no convés de um navio espião soviético, na costa do Estado de Washington. Cada lâmpada tem atrelado a si uma mensagem escrita em russo protestando contra a matança soviética de baleias. Um caça americano persegue o avião da Sea Shepherd, mas o Capitão Johnson escapa da perseguição voando de volta para o espaço aéreo canadense. Paul Watson é o único dos três a ser preso, acusado de operação de risco de aeronave, apesar de não ser o piloto. As queixas são retiradas quando os russos não comparecem para servirem de testemunhas.
Novembro: A equipe escocesa da Sea Shepherd acaba por completo com a matança de focas Cinza nas ilhas escocesas de Orkney. A equipe da Sea Shepherd arranca abruptamente rifles das mãos dos caçadores e fisicamente impedem que navios atraquem nos berçários das focas. A Sea Shepherd Islands Trust compra a Ilha de Orkney de Little Green Holm, sendo assim a ilha é transformada num santuário permanente de focas Cinza.
Dezembro: O Sea Shepherd parte de Vancouver, Canadá, rumo à ilha de Grenada, no Mar do Caribe, levando à ilha material de biblioteca e suprimentos agrícolas e médicos. O navio passa por Coos Bay, Oregon, São Francisco, Los Angeles e Laguna Beach.
1983
Janeiro: O Sea Shepherd II passa, pela segunda vez pelo Canal do Panamá, agora a caminho da ilha de Grenada. O navio entrega a carga de suprimentos em São Jorge, Grenada, antes do navio partir para Portland, Maine.
Ainda em janeiro, a equipe do Sea Shepherd II, tendo presenciado as condições deploráveis do zoológico de São Jorge em Grenada, entra no zoológico durante a noite e liberta todos os primatas. Cada macaco é sedado e libertado na selva na ilha. O Capitão Watson responde às criticas à operação dizendo que a Sea Shepherd não levou os macacos para a ilha e que sua equipe certamente não ficaria sentada e inerte assistindo os animais serem maltratados sem fazer nada para aliviar seu sofrimento. “Além do mais,” diz ele, “esses primatas não podem causar mais estragos do que o Homo sapiens já causou à essa ilha.”
Fevereiro: O Sea Shepherd II realiza as preparações finais para a campanha contra a caça às focas em Portland, Maine. O Capitão Watson participa do programa Today Show em debate com Jim Winters, membro do governo canadense.
Março: O Sea Shepherd II bloqueia o porto de St. Johns, em Newfoundland, impedindo a frota canadense de caça às focas de partir por duas semanas. O Sea Shepherd II então se direciona ao Golfo de São Lourenço, Canadá, e escolta quatro navios foqueiros para fora do berçário de focas Harpa.
Abril: A Real Polícia Montada canadense, e a Guarda Costeira Canadense abalroam e abordam o Sea Shepherd II num ataque com gás lacrimogêneo, ao gélido norte da Nova Escócia. Capitão Watson e 19 membros da equipe são presos, acusados de conspiração para violar o Ato de Proteção às Focas, aproximando-se de área de caça de focas sem autorização legal e interferindo na matança dos animais.
Junho: A equipe da Sea Shepherd é indiciada em Perce, Québec, e condenada por violar o Ato de Proteção às Focas. A intensidade política da proteção da caça às focas é evidenciada pela severidade da sentença imposta. Capitão Watson é condenado a 15 meses de prisão por conspiração para violar o Ato de Proteção às Focas e a 6 meses por violar o Ato aproximando-se a menos de 8 metros de área de caça de focas. Juntamente com a ordem de prisão de 21 dias, Capitão Watson é multado em US$75.000 e o Sea Shepherd II recebe ordem de confisco. O Capitão Watson ainda é condenado a não poder manter nenhuma espécie de contato com nenhum jornalista de nenhum lugar do mundo por um período de 3 anos, além de ser banido das cinco províncias do Leste do Canadá por 3 anos. O engenheiro Paul Pezwick recebe ordem de prisão por 7 meses e uma multa de US$7.000 . O resto da equipe recebe multa de US$3.000 para cada um.
Dezembro: Capitão Watson e o engenheiro Paul Pezwick recebem ordem de prisão no dia 20 de dezembro, no Québec, para começarem a cumprir suas sentenças. Nove dias depois, a Corte Recursal libera ambos, atendendo ao recurso das sentenças.
1984
Janeiro: A Corte Recursal do Québec sentencia em favor do Capitão Watson e da equipe da Sea Shepherd. As condenações da Primeira Corte são revogadas e as queixas retiradas. O governo canadense recorre da decisão da Corte Recursal, resultando na contínua custódia do Sea Shepherd II. A embarcação é remanejada de Charlottetown, na ilha de Prince Edward, para Halifax, na Nova Escócia, e mantida sob guarda na Base Naval do Canadá.
Fevereiro: Desprovidos de navio, Capitão Watson e sua equipe encontram-se confinados na praia. Em terra, Watson lança uma campanha em favor dos lobos, fundando o grupo Amigos do Lobo, organizando uma alta intervenção contra a caça de lobos no Norte da British Columbia, no Canadá. Na hostil cidade de Fort Nelson, Capitão Watson trava um debate em uma coletiva de imprensa com centenas de caçadores, resultando em fervorosas discussões que se fizeram notícia nacional.
Capitão Watson e Robert Hunter publicam Cry Wolf!, sobre as campanhas anti-caça dos lobos, expondo a corrupção desta cidade do Norte British Columbia nos programas governamentais de erradicação da caça aos lobos. O ex Ministro do Meio Ambiente da cidade escreve a apresentação do livro.
A publicidade gerada pela exposição da corrupção na campanha dos lobos de Watson provoca o pedido de demissão do Ministro do Meio Ambiente da cidade, Anthony Brumett.
1985
Abril: A Suprema Corte Canadense mantém a sentença da Corte Recursal a favor da Sea Shepherd, devolvendo-lhe o Sea Shepherd II. Capitão Watson recruta uma equipe de voluntários para reparar o navio e prepará-lo para uma viagem trans-Atlântica rumo à Europa.
Maio: A Sea Shepherd Conservation Society processa o governo canadense pelos danos causados ao Sea Shepherd II enquanto sob sua custódia por 22 meses.
Julho: O Sea Shepherd II deixa Halifax e para em St. Pierre e Miquelon para reparos antes de partir para a Islândia. Lá, o Sea Shepherd II entrega um aviso ao governo islandês para que acabe com a caça ilegal de baleias e que haja de acordo com as regulamentações da Comissão Internacional Baleeira. Quando questionado por um jornal irlandês o que a Sea Shepherd faria se a Islândia não atendesse aos avisos, Capitão Watson responde que eles “afundariam a frota islandesa”. O Sea Shepherd II é posto sob vigilância da polícia. A visita do Sea Shepherd II a Reykjavik, no entanto, é uma distração, e a equipe do Sea Shepherd II engaja-se em mapear o porto e localizar a fábrica de processamento de baleias na cidade de Hvalfjordur.
Agosto: O Sea Shepherd II parte da Islândia rumo ao protetorado dinamarquês das ilhas de Faroe para intervir contra a matança de baleias-piloto. Capitão Watson e sua equipe encontram-se com o Primeiro Ministro das ilhas Faroe e alerta-os que a Sea Shepherd Conservation Society lançará uma campanha opondo-se à matança ilegal de baleias-piloto pelos habitantes das ilhas Faroe.
Setembro – Dezembro: O Sea Shepherd II parte das ilhas Faroe para Londres, na Inglaterra, preparando-se para uma viagem de auxílio à Etiópia em associação com a Band Aid. O Capitão Watson e Bob Geldof já haviam trabalhado juntos anos antes para o jornal alternativo Georgia Straight. Com a permissão do Conselho de Comércio, o Sea Shepherd II é carregado com barris de combustível para suprimento aos caminhões de auxílio na Etiópia.
Dezembro: Depois de deixar Londres, o Sea Shepherd II recebe intervenção no porto de Brest, na França, pelo Conselho de Comércio do Reino Unido. O Conselho havia mudado de idéia quanto ao aparato burocrático e uma nova regra estabelece que o Sea Shepherd II não é uma embarcação registrada, logo não pode transportar suprimentos de apoio. O navio é enviado a Plymouth para descarregar os suprimentos. Quando o Capitão Watson pede ao Conselho que abra uma exceção pelo motivo de o navio estar carregando suprimentos sob o objetivo de auxílio humanitário, o burocrata responsável diz que não existe a concessão de exceções. O Capitão Watson então lembra ao burocrata que soldados que foram buscados em Dieppe, na Normandia, durante a Segunda Guerra Mundial, foram levados de volta à Inglaterra por navios não registrados como transportador de passageiros. O burocrata responde que se ele estivesse no comando na ocasião, os navios não teriam sido autorizados a transportar os soldados sem registro apropriado.
1986
Junho: O Sea Shepherd II parte de Plymouth para Malmo, Suíça, para comparecer à conferência da Comissão Internacional Baleeira – CIB (Internacional Whaling Comission – IWC).
Julho: O Sea Shepherd II parte de Malmo para as ilhas de Faeroe para documentar e obstruir a caça esportiva das baleias piloto. Capitão Watson envia uma equipe de cinco pessoas para encontrar-se com o governo. Os cinco são presos e detidos sem queixas apresentadas. O Sea Shepherd II recusa-se a partir das águas Faroe enquanto toda a equipe não for libertada. Autoridades respondem com ataques de gás lacrimogêneo e alvejadas de tiro de rifle. Uma bala atinge o navio a milímetros da cabeça do Capitão Watson, ele então imediatamente ordena que a equipe inicie a defesa do Sea Shepherd II com canhões de água carregados com recheio de tortas de limão e chocolate. Os atacantes da cidade são humilhantemente melados e o Sea Shepherd II escapa com documentação das atividades baleeiras e um dramático confronto. O incidente é filmado e transmitido numa produção premiada da BBC intitulada Black Harvest, (A Colheira Negra).
Setembro: O Sea Shepherd II volta a Bristol, na Inglaterra, para reparos e manutenção.
Novembro: Ativistas da Sea Shepherd voltam à Islândia e iniciam ação contra a atividade baleeira ilegal. O engenheiro da Sea Shepherd Rod Coronado e David Howitt elaboram o afundamento de dois dos quatro navios da frota baleeira islandesa no porto de Reykjavik. Eles ainda destroem a estação de processamento de baleias de Hvalfjodur. Essa missão acaba com as atividades baleeiras comerciais islandesas pelos próximos 16 anos. O ataque torna-se notícia mundial.
1987
Maio -  Junho: Com o Sea Shepherd II na Inglaterra precisando de reparos, a sociedade precisa de uma embarcação para opor-se à crescente atividade de pesca com redes de emalhe no Pacífico Norte. A Sea Shepherd compra um cercador pesqueiro de atum chamado Bold Venture. A embarcação não é apropriada para a campanha, então a Sociedade consegue trocar o navio por um pesqueiro de atum chamado The Gratitude, que é rebatizado de Divine Wind e é pronto para a viagem no Pacífico.
Julho -  Agosto: O Divine Wind concentra sua atenção nas ilhas Aleutian, no Pacífico Norte, parando em Amchtika e Attu, documentando as “redes fantasmas”, redes descartadas ao mar. Na viagem de volta, o navio para nas ilhas de Pribilof, no Alaska, também chamadas de Ilhas das Peles de Focas, para investigar a situação da caça às focas ao norte. A expedição descobre e removem milhas e milhas de redes emalhe.
1988
Janeiro: Capitão Watson, a ativista Dra. Joanna Forwell e a diretora da Sea Shepherd, a sueca Sten Borg viajam para a Islândia. Capitão Watson exige que a Islândia preste queixas contra ele e a Sea Shepherd por afundar metade da frota baleeira islandesa, ao qual a Islândia nega-se fazer. Capitão Watson então anuncia à mídia islandesa que as ações dos agentes da Sea Shepherd são justificadas como ações legítimas de fiscalização porque a Islândia recusou-se a sanar o problema da caça ilegal de baleias. A Sea Shepherd também anuncia que quaisquer acusações criminais contra a Sea Shepherd não eram legítimas porque a Sea Shepherd não recebeu nenhuma condenação na Islândia.
Março: Um agente da Sea Shepherd documenta a matança de golfinhos por um pesqueiro americano chamado Sea King. A Sea Shepherd Conservation Society concede o uso dessa filmagem a Sam LaBudde, do Earth Island Institute . A filmagem da Sea Shepherd e a de LaBudde a bordo de um cercador de atum são editados por Peter Brown da Sea Shepherd que escandaliza a indústria atuneira, contribuindo para o banimento da carnificina de golfinhos pela indústria do atum americana.
Novembro: O Divine Wind é vendido e a Sea Shepherd usa os fundos para melhoramentos no Sea Shepherd II.
1989
Julho: Após receber reparos na Holanda e Inglaterra, o Sea Shepherd II cruza o Atlântico rumo à Key West, na Flórida, para levar equipe e suprimentos para o Canal do Panamá e Puntarenas, na Costa Rica. Em Puntarenas, o Sea Shepherd II intercepta dois cercadores de atum venezuelanos. As embarcações são impedidas de partir enquanto não permitem que o Capitão Watson e seus oficiais inspecionem o diário oficial do navio e o tanque de estoque de peixes, à procura de provas de morte de golfinhos. Somado à prova obtida, o diário do atuneiro Pan Pacific revela as localidades de atividade pesqueira onde houve matança de golfinhos.
Agosto: O Sea Shepherd II intercepta e persegue vários navios atuneiros para longe de grupamentos de golfinhos no leste tropical do Pacífico.
1990
Março: A Sea Shepherd Conservation Society reúne-se para uma consulta com um biólogo marinho e um físico para encontrar um método para afundamento de redes de emalhe sem impactos ambientais. Um método eficaz é encontrado, testado e preparado.
Janeiro -  julho: O Sea Shepherd II é preparado para a campanha no Pacífico Norte à caça de redes de emalhe. Em junho, os motores do navio são sabotados e a campanha é atrasada por quase dois meses.
Agosto: O Sea Shepherd II parte de Seattle em busca de frotas de redes de emalhe no Pacífico Norte.  Uma frota japonesa é encontrada a 2.600 km da Costa Norte do Hawaii. O Sea Shepherd II abalroa duas embarcações de rede de emalhe japonesas e afunda cerca de 110 km de redes. O prejuízo japonês excede 2 milhões de dólares. O vídeo-documentário da ação da Sea Shepherd é exibido pelo mundo todo, incluindo a televisão japonesa. A resposta oficial japonesa foi de que “nada aconteceu”.
1991
Janeiro: O Sea Shepherd II parte de San Diego rumo à Key West, na Flórida, através do Canal do Panamá.  Na Guatemala, o Sea Shepherd II descobre o cercador de atum mexicano Tungui com suas redes na água e golfinhos lutando para libertar-se. Apesar da escuridão da noite, Capitão Watson ordena que os mexicanos libertem os golfinhos. Quando eles se recusam, ele abalroa e danifica o atuneiro, e joga água do mar em alta-pressão no helicóptero a bordo do navio. Os golfinhos são então libertados. A Guatemala agradece oficialmente a Sea Shepherd pela intervenção.
Julho: O Sea Shepherd II parte de Trinidad em busca de redes de emalhe chinesas. Perto de Barbados, um navio chinês é descoberto. Os chineses tentam intimidar o Sea Shepherd II colidindo com ele, atingindo sua popa boreste. Capitão Watson então responde por fazer o mesmo com o navio pesqueiro, abalroando-o no meio.
Em Trinidad, a equipe da Sea Shepherd é recebida com festa pela sua Guarda Costeira, sendo feita sua aliada oficial.
A Sea Shepherd torna-se um auxílio oficial à Guarda Costeira de Trinidad & Tobago, colaborando na investigação e exposição de propina que os oficias do governo de Trinidad recebem da indústria de pesca de Taiwan. A Sea Shepherd convoca uma coletiva de imprensa e expõe a situação das propinas de Taiwan ao governo de Trinidad em troca de subsídio de combustível e não-interferência na pesca predatória marinha em Trinidad & Tobago. Os políticos subornados são presos. A Sea Shepherd doa e entrega quatro rifles à Guarda Costeira para ajudá-los no policiamento da costa contra as redes de emalhe ilegais.
Novembro: Sea Shepherd compra o antigo navio de patrulha da Guarda Costeira americana Cape Knox. A embarcação é rebatizada de Edward Abbey em homenagem ao escritor amigo de Capitão Watson e membro do Conselho da Sea Shepherd. O navio é comprado em Charleston, na Carolina do Sul e levado à Northfolk, na Virgínia, para receber as devidas mudanças.
Dezembro: O Sea Shepherd II parte das Bahamas com uma equipe que inclui 14 membros da nação indígena Gitk’san Wet’su’e'tem, de British Columbia, Canadá. Para a viagem, o nome do navio é mudado para Aligat, que significa Guerreiro. Capitão Watson financia a campanha pessoalmente, cujo objetivo é interceptar a viagem 500 anos do Nina, Pinta e Santa Maria. No caminho, a equipe para na ilha de San Salvador para resgatar a ilha ao First Nations, a aliança de nações indígenas da Américas, originalmente donas destas terras. As caravelas de Cristovam Colombo são encontradas aproximando-se de Porto Rico. O Santa Maria é detido até que o Cônsul espanhol em Porto Rico assine uma carta de desculpas por quinhentos anos de injustiça aos povos indígenas das Américas.
20 de dezembro: A Assembléia Geral da ONU aprova a Resolução 46/215 banindo a pesca de emalhe por todo o mundo a partir de janeiro de 1993.
1992
Fevereiro: O Sea Shepherd II e o Edward Abbey partem de Key West, Flórida, pelo Canal do Panamá rumo às ilhas Cocos, na costa da Costa Rica. Ao chegarem à ilha, diversas embarcações de pesca ilegais são descobertas. O Sea Shepherd II, sob o comando do capitão John Huntermer, e o Edward Abbey, sob o comando de Capitão Watson, atacam os pescadores com canhões d’água, recheio de tortas, bombas de fedor e armas de paintball. Um vídeo dos caçadores é enviado às autoridades na Costa Rica.
Março: O Sea Shepherd II e o Edward Abbey intervêm contra cercadores de atum que estavam matando golfinhos no Pacífico Leste Tropical e os expulsam da área. O Edward Abbey é levado a Acapulco para reparos. Devido ao ataque ao atuneiro mexicano Tungui no ano anterior, as autoridades mexicanas queriam tomar o navio em custódia. Por isso, Capitão Watson entra sem se declarar em um domingo. Os reparos são finalizados nos próximos três dias sem que as autoridades mexicanas desconfiassem de nada. Ao ser finalmente descoberto, o Edward Abbey parte rapidamente, sem que pudesse ser alcançado pelos navios das autoridades mexicanas.
Maio: Um membro da equipe da Sea Shepherd aborda o navio de pesca de emalhe ilegal Jiang Hai em Kaohsiung em Taiwan. O navio é afundado no porto por violar a resolução da ONU que bane a pesca de emalhe.
Junho: Capitão Watson vem à Eco-92 informa à mídia escandinava que a Sea Shepherd vai detectar e interferir em qualquer operação baleeira de qualquer nacionalidade que não obedeça às normas da Comissão Internacional Baleeira (CIB).
Julho: O Sea Shepherd II e o Edward Abbey partem de Santa Cruz, Califórnia, rumo ao Pacífico Norte. Ambos navios detectam uma frota de emalhe japonesa na Costa Norte do Havaí.  Os membros das equipes cortam e confiscam as redes, abalroam um dos navios e expulsam os outros da área. As redes abandonadas são confiscadas. O governo japonês faz uma reclamação oficial aos EUA. De volta aos EUA, o Edward Abbey é interceptado pela Guarda Costeira. Capitão Watson então recebe a investigação e entrega aos oficias o vídeo com registro completo da operação. O Japão então retira as queixas oficiais.
Setembro: O Sea Shepherd II é aposentado em Uclulet, em Vancouver. Depois de 12 anos de serviço, o navio tem muitos problemas mecânicos e estruturais, tornando-se muito custosa sua manutenção. Não se aposenta tranquilamente, porém. Ele torna-se um centro de debate depois que a Associação de Práticos do Canadá tenta extorquir multas excessivas para assediar a Sea Shepherd. Capitão Watson então despe o navio de todo o equipamento de valor e o vende.
Setembro: A equipe da Sea Shepherd continua a monitorar e documentar a pesca ilegal de emalhe em Kaohsiung, Taiwan. A Sea Shepherd descobre que 43 novas embarcações estão sendo adaptadas com 120 km de redes. A documentação é encaminhada aos EUA como prova.
Outubro: O governo dos EUA aprova a lei H.R. 2152 que autoriza os EUA a intervir contra redes de emalhe em alto mar.
Novembro: A Sea Shepherd adquire uma embarcação de emalhe construída no Japão e registrada em Taiwan de um vendedor americano em Honolulu, no Havaí.  A finalidade da compra é usar o navio como espião em frotas de emalhe.
26 de dezembro: Depois de meses de observação, Capitão Watson conduz um time ao norte da Noruega em busca de navios baleeiros noruegueses ilegais. Dwight Worker orquestra o afundamento do baleeiro norueguês Nybraena.
1993
Janeiro: A Sea Shepherd desafia o governo norueguês a processá-los pelo afundamento do Nybraena. A Noruega recusa-se a responder.
O livro de Paul Watson, Earthforce! An Earth Warrior’s Guide to Strategy (Earthforce! O Exército da Terra: um guia de estratégia para o Guerreiro da Terra), é publicado.
Março: A Sea Shepherd documenta matança ilegal de baleias Orca no Mar de Bering pela embarcação pesqueira de registro americano Northern Hawk. O documento é recusado pelas autoridades americanas.
O Edward Abbey é re-registrado como uma embarcação de pesquisa canadense e batizado de Sirenian.
Abril: O Sirenian viaja para Clayoquot Sound, na ilha de Vancouver, para dar início a um controverso verão de protesto contra o desmatamento do magnífico vale de Clayoquot.
Maio: Capitão Watson adquire um aposentado navio de gelo da Guarda Costeira canadense Thomas Carleton, em Halifax, Nova Escócia, rebatizado de Cleveland Amory. O navio necessita de três meses para fazer-se pronto para o mar.
Julho: O Cleveland Amory parte de Halifax rumo a Grand Banks, em Newfoundland (Terra Nova), objetivando obstruir práticas ilegais de pesca. Ao chegar, o Cleveland Amory depara-se com embarcações do governo canadense e policias. Capitão Watson está totalmente consciente de que ele e sua equipe estão sob vigilância quando ele ordena que o arrastador cubano Rio Las Casas retire suas redes e volte a Havana. O cubano é informado pelo Departamento Canadense de Pesca que o Cleveland Amory não tem autoridade para dar tal ordem. Capitão Watson então reage parando ao lado da embarcação cubana e instruindo sua equipe a bombardeá-los com bombas de fedor. Capitão Watson então corta a rede de arrasto. Os cubanos então se retiram do Grand Banks. A Real Polícia Montada do Canadá dá voz de prisão ao Capitão Watson, que ignora a ordem e ruma ao norte do Grand Banks, de onde ele expulsa uma embarcação de arrastão espanhola. A controvérsia política resulta em 10 embarcações cubanas deixando o Grand Banks de volta para casa. Seus prejuízos excedem 35 milhões de dólares. A Polícia Montada então custodia o Cleveland Amory e prende Capitão Watson fora do limite de 200 milhas. Capitão Watson é acusado de três crimes e o Cleveland Amory é levado a St. John’s Newfoundland sob guarda.
Agosto: Visando evitar os transtornos e os obstáculos burocráticos envolvidos na liberação do Cleveland Amory, Capitão Watson vende o navio a um comprador privado. Dessa maneira, a Sea Shepherd livra-se de pagar $30.000 em multas impostas pelo governo canadense e termina com mais dinheiro do que havia investido.
1994
Janeiro: Uma equipe da Sea Shepherd afunda o baleeiro Senet que operava ilegalmente na Noruega. A investigação do afundamento revelou às autoridades norueguesas que o navio havia acabado de retornar com um motor contrabandeando da Dinamarca. Não foram prestadas queixas contra a Sea Shepherd pelo afundamento, o dono do navio recebe uma multa por contrabandear.
O livro de Paul Watson Ocean Warrior, My Battle to End the Illegal Slaughter on the High Seas (Guerreiro dos Oceanos, minha batalha para acabar com o fim da matança ilegal em alto mar.) é publicado.
O escritório da Sea Shepherd em Santa Mônica, Califórnia, é danificado pelo terremoto Northridge.
Março: A Sea Shepherd adquire o navio britânico Switzer Mercator e rebatiza-o de Whales Forever. O navio é levado à Holanda para reparos e adequação.
A Sea Shepherd propõe a criação de uma indústria que pode substituir a letal e cruel caça às focas. Capitão Watson lidera uma expedição ás gélidas águas das Ilhas Madalena e, com sucesso, prova a praticidade da criação de uma indústria alternativa, não-letal, que aproveitaria as focas por usar seus pelos quando caídos de suas mudas, podendo ser usados na confecção de peças de roupa, como suéteres, ou como enchimento para sacos de dormir e roupa de cama, uma alternativa ao edredom. Capitão Watson recruta dois caçadores locais para participar da coleta de pelos.
Junho: O navio Whales Forever (Baleias para Sempre), da Sea Shepherd, recebe dois ataques de sabotagem, ambos maliciosos. O primeiro causa pequenos danos, já o segundo causa, deliberadamente, uma explosão e um incêndio na praça de máquinas do navio, o que causa danos substanciais, que levam um mês para serem reparados.
Julho: O Whales Forever parte da Holanda para confrontar operações baleeiras ilegais na costa norte da Noruega. A viagem provoca extensiva cobertura da mídia na Europa. A embarcação da Guarda Costeira norueguesa Andenes intercepta o Whales Forever. A tripulação do Andenes tenta atingir a equipe do Whales Forever, mas o Capitão Watson os supera todas as vezes. Frustrado, o capitão do Andenes calcula mal seu próximo movimento e abalroa o Whales Forever. O impacto arrebenta a proa, amassando um tanque de gasolina e provocando um derramamento de centenas de litros no convés do navio e ensopando três membros da equipe. A equipe da Sea Shepherd apressa-se em tentar conter o vazamento de gasolina e evitar uma explosão. Apesar dos Andenes dispararem duas vezes contra o Whales Forever com seu canhão de bordo, o Whales Forever, com sucesso, conseguiu não ser abordado pela Marinha Norueguesa e retorna às Ilhas Escocesas de Shetland.
Setembro: O Whales Forever, completa com sucesso uma viagem de levantamento de fundos pela Alemanha e recebe extensiva cobertura da mídia. Capitão Watson debate com o Embaixador da Noruega na televisão alemã. O Whales Forever recebe reparos em Bremerhaven e descobre-se que ele recebeu extensivos danos pela Marinha Norueguesa.
Outubro: O Whales Forever cruza o Atlântico rumo à Bermuda e Flórida, onde Capitão Watson vende o navio por mais que a Sea Shepherd havia pago. Os fundos são guardados para a compra de um novo navio.

1995
Janeiro: O Serviço Nacional de Pesca Marinha anuncia sua decisão de exterminar os leões marinhos californianos que freqüentam o Ballard Locks, em Seattle, Washington, para criação de trutas. A Sea Shepherd negocia um acordo com a cidade de São Francisco que vai permitir que os leões habitem a Baía de São Francisco. A Sea Shepherd apresenta ainda um plano de construir uma barreira hidráulica para prevenir leões marinhos de avançar o compartimento dos peixes em Ballard Locks.
Março: A empresa de roupa de cama alemã Kirchhoff Bettwarenfabrik demonstra à Sea Shepherd interesse em comercializar produtos livres de crueldade provenientes de filhotes de focas Harpa. O ator/ativista Martin Sheen concorda em apoiar a Sea Shepherd em seus esforços pela conservação das focas. Juntamente com Capitão Watson e uma equipe, eles viajam para o Golfo de São Lourenço no Canadá. Antes que eles pudessem chegar até as focas nas águas gélidas, um grupo de caçadores de focas enfurecidos invade o hotel nas Ilhas Madalena onde eles estavam hospedados. Eles arrombam portas para entrar no quarto do Capitão Watson e o espancam. A polícia só intervém para expulsar o Capitão Watson da ilha. A campanha recebe cobertura internacional da mídia.
Julho: A embarcação da Sea Shepherd Sirenian vai à Columbia Britânica, no Canadá, para documentar a abertura de temporada de pesca do salmão, a escassez do peixe e a disputa entre a pesca comercial, esportiva e nativa sobre quem seria responsável pela escassez do peixe. A Real Polícia Montada Canadense seguiu o Sirenian com dois catamarãs durante toda a campanha. Capitão Watson avisa que o salmão Coho está em iminente risco de extinção e pede por um fim imediato à pesca deles. O governo canadense declara uma moratória de pesca na Columbia Britânica, mas a retira depois de ser pressionado pela indústria pesqueira.
Agosto: A tribo indígena Makah, da Baía de Neah, em Washington, reclama o direito de caçar baleias Cinza Californianas baseadas em um tratado de 1855, que eles queriam que fosse reconsiderado em nome de “valores culturais e espirituais.” Os Makah ainda disseram ter o direito de recomeçar a caça comercial de baleias. Mais de doze tribos na costa da Columbia Britânica dizem que eles iriam requerer uma extensão de seus direitos de pesca para incluir baleias, caso a petição dos Makah fosse aprovada. Graças a duas visitas do Sirenian a Baía de Neah, à presença constante da Sea Shepherd, à campanha da mídia e ao trabalho com o congressista Jack Metcalf, o governo dos EUA retira o apoio à petição formal dos Makah antes da reunião da Comissão Baleeira Internacional, na Escócia.
Agentes de campo da Sea Shepherd encontram-se com representantes do governo irlandês e apresentam razões para proibir a pesca com rede de emalhe em águas irlandesas. O governo irlandês então concorda e decreta o fim da pesca com emalhe na Irlanda.
Setembro: Capitão Watson é posto em julgamento na Suprema Corte de Newfoundland, respondendo a três acusações criminais feitas pelo governo em retaliação à campanha de 1993 no Grand Banks. Diante de juiz e um júri, Capitão Watson cita o Carta Mundial da Natureza como sua autoridade para intervir. O júri aceita o argumento e seus crimes recebem justificativa legal. Ele é condenado pela menor acusação, por jogar bombas de fedor, sendo sentenciado a trinta dias em cadeia. Apela e, é liberto uma semana depois.
Outubro: Paul Watson é votado para receber o Prêmio Eugene Rogers de 1995 pelas Nações Unidas do Canadá pelo seu trabalho em defesa dos salmões na Columbia Britânica. O prêmio é negado depois que a Sociedade do Canadá Oriental de Vida Selvagem protesta contra. Capitão Watson responde que “Me parece que nós não perdemos nossa capacidade de gerar controvérsia. É difícil receber um prêmio quando você realmente está fazendo algo que mereça um.”
1996
Março: A Sea Shepherd volta ao Golfo de São Lourenço acompanhada dos diretores da Kirchhoff Bettwarenfabrik, um ano depois do tumulto com as foqueiros. O pelo de filhotes de focas Harpa é coletado com sucesso sem incidentes. A empresa planeja contratar pessoas para coletar pelos suficientes para comercializar a produção em 1997.
Canadá mata 250.000 focas.
Julho: Sea Shepherd adquire um pesqueiro de arrasto de registro britânico construído na Noruega, o Skandi Ocean. O navio é rebatizado de Sea Shepherd III e começa a ser adaptado e reformado em Edimburgo, na Escócia.
Dezembro: O Ministério da Pesca da Inglaterra contrata a equipe da Sea Shepherd para cuidar de seus barcos de patrulha durante os feriados.
1997
Março: O Sea Shepherd III faz um test-drive da Escócia à Bremerhaven, na Alemanha, onde recebe mais reparos.
Capitão Watson é preso em Bremerhaven pela polícia alemã, numa operação da Interpol norueguesa. Ele é detido por um dia e solto pelo promotor de Bremen, que decreta que as prisões contêm informação contraditória. Capitão Watson é livre para viajar pela Alemanha.
Abril – junho: Preocupado que o mandado de prisão norueguês possa impossibilitar sua viagem pela Europa, capitão Watson entrega-se na Holanda, dia 02 de abril. A prisão ordenada pela Noruega estabelece que o Capitão Watson cumpra tempo de pena pelo afundamento do baleeiro ilegal Nybraena em 1992. Uma tempestade de protestos internacionais segue, incluindo protestos nas embaixadas da Noruega e Alemanha. Depois de uma audiência, o pedido de extradição da Noruega é negado e Watson é libertado depois de passar 90 dias na prisão.
Setembro: O diretor da Sea Shepherd do Pacífico Norte Michael Kundu vai à Sibéria com uma equipe da mídia para documentar a matança ilegal de baleias por nativos siberianos. Apesar de sua vida ser ameaçada, ele volta para reportar-se à reunião da CIB em Mônaco. A equipe de filmagem traz de volta provas da caça comercial ilegal de baleias, incluindo filmagens de baleias estripadas sendo processadas para fazenda de raposas criadas para a industria de casacos de pele. A Rússia continua a defender a matança como caça de “subsistência”, e se diz livre da moratória à caça a baleia.
Outubro: O Sea Shepherd III faz sua viagem de estréia ao Mediterrâneo, anunciando a intenção da Sociedade de intervir contra a constante pesca com redes de emalhe na região. Os pescadores italianos, principais praticantes da pesca com emalhe, imediatamente anunciam que eles darão um fim à prática.
O Sea Shepherd III traz o Congressista Jack Metcalf e uma delegação de anciãos da tribo Makah para a reunião da CIB em Mônaco para representar a oposição ao pedido dos Makah de permissão para caça de baleias Cinza. O Sea Shepherd III ganha um espaço de graça no Porto de Monte Carlo e o Príncipe Albert presenteia Capitão Watson com um convite para a recepção oficial das delegações da CIB. Quando Capitão Watson chega à recepção, os islandeses, noruegueses, japoneses e caribenhos deixam a cerimônia, em protesto.
Novembro – dezembro: O Sea Shepherd III parte da França, parando em Gibraltar e Madeira rumo à Key West, na Flórida. No caminho entre Gibraltar e Madeira, o navio passa por um furacão, sem maiores danos.
1998
Janeiro: O Sea Shepherd III dirigiu-se a Wilmington, na Carolina do Norte, para preparar o navio para a campanha de proteção às focas Harpa no Golfo de São Lourenço, no Canadá.
A Sea Shepherd participa de um grande evento de caridade em Anchorage, Alaska, apresentado por Pierce Brosnan que conta com a presença de diversas celebridades como Willian Shatner, Alexandra Paul, Michelle Yeoh, e John Paul e Eloise DeJoria.
Março: Com a mortandade de focas caçadas aumentando a um número que ameaça à extinção, 500.000 por ano, o governo canadense continua a obstruir as permissões necessárias para iniciar a indústria não-letal das focas, baseada em colher os pêlos de muda dos filhotes de focas Harpa. Independentemente disso, o Sea Shepherd III viaja ao Golfo de São Lourenço, a primeira embarcação de conservação presente na matança canadense anual de vida selvagem animal desde 1983. O navio traz jornalistas internacionais à caçada, expulsando os caçadores do principal berçário de focas. Celebridades convidadas à caçada incluem Farley Mowat, John Paul DeJoria e sua filha Alexis, e Bronwen Booth, a filha da Primeira-Dama inglesa Shirley Blair. Brigitte Bardot havia confirmado presença, porém seu avião teve problemas técnicos e não chegou a tempo.
Capitão Watson é premiado com o Genesis Award for Lifetime Achievement em Los Angeles, Califórnia. O prêmio é apresentado por Pierce Brosnan e Martin Sheen.
Setembro – novembro: Com as indústrias baleeiras da Noruega e Japão prometendo um futuro comércio lucrativo, a tribo indígena Makah reclama o direito de caçar baleias baseada num tratado de 1855 com os EUA, em contravenção com a lei de conservação subseqüente. Para evitar um processo, os EUA corroboram com a perpetração da falsidade, os Makah recebem a garantia de exceção à moratória mundial das atividades baleeiras e são autorizados a assassinar baleias Cinza por motivos “culturais”. Devido ao fato dessa concessão poder dar a cada nação uma nova categoria de atividade baleeira, a Sea Shepherd manda dois navios à baía de Neah, em Washington, onde a eles juntam-se cidadãos locais e outros ativistas anti- baleeiros. Apesar da violência, prisões e assédio do governo, a coalizão de ativistas protege as baleias locais e obtém sucesso em focar atenção suficiente da mídia à caça para fazer os Makah desistirem sem matar nenhuma baleia.
Outubro: O Departamento Canadense de Pesca e Oceanos introduz as Propostas de Revisão Regulatória concernindo a caça às focas. Há uma adição à proposta não-letal da Sea Shepherd sobra à colheita de pêlos de filhotes de focas Harpa ao anexo das regulações da caça canadense de focas. A alternativa da Sea Shepherd ganha declarações oficiais de apoio de grupos da indústria de pesca canadense, de conservação, de direitos dos animais e organizações acadêmicas, além das províncias de New Brunswick e Nova Escócia.
1999
Fevereiro: A Sea Shepherd financia um programa de pesquisa com o especialista em esturjões Dr. Vadim Birstein e a Sociedade do Esturjão que determina a extensão do comércio ilegal de caviar russo e seus efeitos ao esturjão que se encontra em perigo no Mar Cáspio.
Março: Um voluntário da Sea Shepherd persuade os maiores mergulhadores de La Paz, México, um local de base para os tubarões Baleia, a adotarem uma política de não-assédio visando proteger os tubarões Baleia que se alimentam em Baja todo verão. Turistas não são mais permitidos a tocar, agarrar ou cavalgar nos tubarões Baleia de La Paz.
Dia 20: Capitão Watson recebe o Earth Trustee, premiação ambiental numa cerimônia do Dia da Natureza da ONU no prédio das Nações Unidas.
Abril: A Sea Shepherd alemã persuade a Aldi’s, uma das maiores distribuidoras alimentícias na Europa, a rescindir seu contrato com as ilhas Faroe, até que eles concordem em acabar com a matança de baleias Piloto em nome da “tradição”.
Maio: A Sea Shepherd volta a baía de Neah, em Washington, com o Sirenian, quando as baleias Cinza voltam ao Mar de Bering na sua migração ao norte. Devido às numerosas prisões de nossos ativistas e apreensões de embarcações pela Guarda Costeira americana, os Makah conseguem matar uma baleia em 19 de maio. A Sea Shepherd continua a trabalhar com grupos de cidadãos para persuadir a administração americana a retirar a permissão dos Makah quanto às baleias, modificando a cláusula baleeira no Tratado dos Makah e fazer com que a CIB formalmente vote na falta de qualificação dos Makah.
Maio: Tripulante veterano Daniel Vairo e seu primo Alexandre Castro fundam o Instituto Sea Shepherd Brasil (ISSB) em Porto Alegre, Brasil, dedicado à proteção do ecossistema marinho no maior país maior da América do Sul.
Dezembro: O petroleiro Erika se separa em mares pesados na costa da França, e o petroleiro russo Volgoneft 247 se rompe em Bosporus na Turquia. Voluntários da Sea Shepherd Europa montam uma equipe para salvar e transportar aves marinhas petrolizadas do Erika para centros de reabilitação. Programas de treinamento cooperativos são estabelecidos com Pieterburen Salvamento da Vida Selvagem na Holanda. O governo turco concorda em trabalhar com a Sea Shepherd em assuntos de derramamento de óleo.
2000
Janeiro: Um cano da Petrobrás rompe perto do Rio de Janeiro e derrama mais de 1 tonelada de óleo na Baía da Guanabara. Voluntários da Sea Shepherd coordenam uma operação monitoramento de golfinhos endêmicos da região. A Petrobrás contrata a Sea Shepherd Brasil para desenvolver o primeiro plano de contingencia do estado para cetáceos atingidos por derramamento de óleo.
Fevereiro: O Sea Shepherd III perde o registro de Belize quando Capitão Watson recusa-se a pagar propina para os oficiais de Belize. O navio é re-registrado sob as Ilhas Cayman e rebatizado de Ocean Warrior.
Março: O Ocean Warrior vai às Ilhas Galápagos. Sea Shepherd inicia negociações com as autoridades da ilha visando oferecer apoio com embarcações de conservação, para que possa haver maior proteção para o especial Parque Nacional de Galápagos. O Ocean Warrior então transita pelo Canal do Panamá rumo a Miami, Flórida.
Abril: Paul Watson assina um acordo com a Secretaria do Meio Ambiente do estado do Rio Grande do Sul oferecendo cooperação junto ao ISSB de conduzir patrulhas de fiscalização pelo litoral sul. Capitão Watson acompanha o diretor do ISSB Alexandre Castro no primeiro vôo de patrulha na costa.
Junho: A Sea Shepherd se junta à coalizão de apoio ao estabelecimento da Área de Proteção Ambiental Internacional (Ocean Wilderness) do Golfo de Maine. A área protege uma parte singular da herança ecológica da América do Norte, começando por 12 milhas em alto mar e estendendo-se ao fim da Zona Exclusiva de Comércio de 200 milhas, incorporando 10 milhas de cada lado das fronteiras do Canadá e EUA. Com essa extensão, uma grande variedade de habitats e vida marinha pode ser protegida.
2001
Janeiro: O petroleiro Jéssica passa pela ilha de São Cristóvão em Galápagos, derramando 600.000 litros de óleo diesel e 300.000 litros de óleo cru. O Sirenian é o primeiro navio a estar presente na cena, e passa três semanas ajudando o Parque Nacional de Galápagos e um grupo especial da Guarda Costeira americana a limpar o óleo e resgatar a vida animal atingida.
Fevereiro: Sea Shepherd testemunha em uma audiência pública em Seattle, Washington, sobre o licenciamento ambiental da caça às baleias dos Makah, pelo governo americano, e comenta ao Serviço Nacional de Pesca que o processo de licenciamento ambiental foi deficiente, distorcido e totalmente a favor da caça. O resultado é o adiamento da licença ambiental.
Março: A embarcação de patrulha da Sea Shepherd Sirenian apreende quatro embarcações de espinhel na Reserva Marinha de Galápagos. Incidentes de pesca predatória começam a diminuir nas áreas patrulhadas pelo Sirenian.
O Sirenian assegura provas de corrupção da Marinha Equatoriana e expõe-nas ao público.
Julho: Durante a reunião anual da CIB, o Ocean Warrior viaja a Sta. Lucia, nas ilhas Caribenhas e filma um pescador descarregando uma baleia assassinada no mesmo dia em que o governo nega oficialmente que Sta. Lucia caça baleias. A Sea Shepherd coordena uma campanha internacional via e-mail contra as nações caribenhas votando com o Japão na CIB por troca de auxilio financeiro. Sta. Lucia então recebe mais de 400 cancelamentos de reservas a hotéis como conseqüência.
Julho – agosto: A equipe do Ocean Warrior patrulha praias de ninhadas de tartarugas marinhas ameaçadas em Tobago e apóia um grupo de conservação local no pedido de leis mais rígidas concernindo a conservação das tartarugas marinhas.
O Sirenian apreende mais dois barcos comerciais com barbatanas de tubarão na Reserva Marinha de Galápagos e fecha um campo de caça de pepinos-do-mar. A Sea Shepherd oferece uma recompensa pela prisão dos responsáveis pela mutilação sexual e massacre de 15 leões marinhos de Galápagos. Os pescadores são identificados, mas fogem para o continente.
Agosto: O Ocean Warrior apreende o pesqueiro de espinhel equatoriano San José caçando nas ilhas Coco, na Costa Rica, confisca suas 48 km de linha e suas caças ilegais de tubarões, tartarugas, e golfinhos.
O Ocean Warrior para em Galápagos para repassar suprimentos ao Sirenian. Devido à exposição da corrupção da Marinha em março, a Marinha Equatoriana coloca o Ocean Warrior sob guarda e ordena que o navio deixe Galápagos, e que leve o diretor da Sea Shepherd Galápagos, Sean O’Hearn . Sean recusa-se a partir e é preso pela Marinha. O prefeito de Puerto Ayora liberta Sean, que vai para o Equador para falar com a mídia e recorrer da decisão de deportação pela Marinha.
Setembro: O Ocean Warrior atraca em Seattle para reparos e pintura.
2002
31 de janeiro: O pesqueiro de espinhel equatoriano San José que foi detido pelo Ocean Warrior em 2001, é condenado por pescar ilegalmente dentro dos limites do Parque Nacional da Reserva Marinha das ilhas Coco. O navio é confiscado pelo Tribunal.
O livro do Capitão Watson Seal Wars, Twenty-Five Years on the Front Lines with the Harp Seals é publicado. (Guerra da Focas, vinte e cinco anos na linha de frente com as focas Harpa).
Fevereiro: O barco de patrulha de Sea Shepherd Sirenian, intercepta pescadores ilegais no Parque Nacional de Reserva Marinha de Galápagos. As equipes da Sea Shepherd juntamente com a equipe de patrulha do Parque interditam uma área de pesca predatória aos pepinos-do-mar e libertam 8.850 pepinos.
Março: O Ocean Warrior parte de Seattle, Washington, para a Costa Rica para assinar um tratado com o governo e a Fundação Ilhas Coco, dando à Sea Shepherd autoridade de intervir em operações ilegais de pesca nas ilhas Coco.
Abril – maio: O Ocean Warrior encontra o pesqueiro de espinhel Varadero I pescando ilegalmente em alto mar na Guatemala. Capitão Watson contata as autoridades guatemaltecas e pede conselho. O Ocean Warrior recebendo permissão de escoltar o pesqueiro até San José, Guatemala. A embarcação é ordenada a recolher 32 km de linha de pesca e liberar os tubarões e peixes presos nos anzóis. O Varadero I concorda, mas tenta fugir. O Ocean Warrior ataca com mangueiras de incêndio para forçar o pescador a parar. O Varadero I acidentalmente atinge a proa do Ocean Warrior, causando danos a ele mesmo e nada ao Ocean Warrior. Na manhã seguinte, o Ocean Warrior escolta o Varadero I, quando o capitão do Porto de São José informa ao Capitão Watson que ele aprisionaria o Ocean Warrior por usar força contra o Varadero I. O proprietário da embarcação costa riquenha havia subornado o capitão do porto. Capitão Watson libera o Varadero I e segue rumo à Costa Rica. Chegando lá, Capitão Watson é acusado de tentativa de homicídio e destruição de propriedade, devido a acusações da equipe do Varadero I. Capitão Watson apresenta a filmagem do confronto com o Varadero I como prova de que não houve violência direcionada à equipe do navio e que o Ocean Warrior agiu sob instruções do governo guatemalteca.
As queixas são retiradas e Capitão Watson é liberado. O Ocean Warrior então segue ao Parque Nacional das Ilhas Coco para entregar a doação de um gerador de energia, um sistema de vigilância de radar e outros equipamentos para os patrulheiros do parque. Dez dias depois, o Ocean Warrior volta e descobre que outro promotor e juiz reabriram o caso sob pressão da indústria de pesca costa riquenha. Não há queixas, devido á insuficiência de provas, mas as cortes ordenam que Capitão Watson seja preso e detido indefinidamente sem direito à fiança até que as queixas possam ser feitas. Capitão Watson rebate que não irá concordar com nenhuma voz de prisão ao menos que existam queixas oficiais. Capitão Watson então despista a polícia e volta a seu navio e deixa as águas costa riquenhas rumo à Cidade do Panamá.
19 de abril: Sea Shepherd muda o nome do Ocean Warrior para Farley Mowat em homenagem ao escritor canadense e presidente honorário internacional da Sea Shepherd. O registro das ilhas Cayman é substituída por uma canadense. O Farley Mowat reabastece no Panamá e parte em 31 de maio para cooperar com um pedido do Parque Nacional de Galápagos na perseguição ao pescador ilegal costa riquenho Maria Canella II.
Junho: O Farley Mowat procura o Maria Canella II por 2 semanas, sem sucesso. O navio então ancora na ilha de Santa Cruz, em Galápagos, para entregar suprimentos ao navio patrulheiro da Sea Shepherd Sirenian.
Julho: O Farley Mowat apreende 19 km de linha de pesca de espinhel ilegais no Parque Nacional de Galápagos e, entrega à equipe do Sirenian para levar de volta ao QG do Parque.
Julho – agosto: O Farley Mowat cruza o Pacífico Sul de Galápagos para reabastecer no Tahiti rumo à Auckland, Nova Zelândia, para preparar-se para a campanha em oposição à frota baleeira na Antártica
Dezembro: O Farley Mowat parte de Auckland, para Hobart e continua rumo à Antártica.
2003
Janeiro: O Sirenian completa seu terceiro ano de serviço, em parceria com o parque Nacional de Galápagos.
O Farley Mowat permanece na Antártica até o fim de janeiro, sem obter sucesso em localizar a frota baleeira japonês, pois os japoneses, sabendo dos planos da Sea Shepherd, mudaram a agenda de suas operações a fim de escapar do Farley Mowat.
Capitão Watson é convidado para uma reunião da Conservação Internacional na República Dominicana para discutir estratégias de proteção do Corredor dos Galápagos.
Março: Capitão Watson lidera uma investigação de helicóptero à caça de focas na costa do Canadá.
Abril: Capitão Watson é eleito o diretor do Sierra Club USA.
O Farley Mowat cruza o Pacífico de Auckland a Victória, British Columbia, numa missão de busca e destruição de espinheis. Centenas de km deles foram interceptadas e destruídas.
Agosto: A equipe da Sea Shepherd da Nova Zelândia viaja as Ilhas Solomon para documentar a captura ilegal de golfinhos.
Outubro: Uma equipe da Sea Shepherd chega a Taiji, Japão. O documentário feito pela Sea Shepherd da matança de golfinhos é exposto por todo o mundo na primeira página da mídia de jornais e televisão.
Novembro – dezembro: Allison Lance e Alex Cornelissen mergulham na baía de Taiji cortando redes para libertar 15 golfinhos esperando pela morte. Ambos são presos e passam três semanas na cadeia antes de serem libertados.
2004
Janeiro: O Sirenian completa seu quarto ano no Parque Nacional de Galápagos.
Março: O Farley Mowat parte de Seattle rumo aos Galápagos.
Abril – junho: O Farley Mowat patrulha o Parque Nacional dos Galápagos para interceptar pescadores ilegais, prende um pecador com espinhel costa-riquenho, uma embarcação malhadeira equatoriana e um cercador americano/equatoriano. A Sea Shepherd corta as redes do cercador e libera mais de 10 toneladas de atum presos.
Junho: O Farley Mowat viaja à ilha de Malpelo na costa da Colômbia. A equipe chega a tempo de começar as negociações para assegurar a entrega de um barco de patrulha para o Parque Nacional de Malpelo.
Julho: O Farley Mowat pára em Curaçao, nas Antilhas Holandesas, para preparar-se para campanha na costa do Brasil.
Agosto: O Farley Mowat parte para São Luís do Maranhão, Brasil.
Setembro – outubro: O Farley Mowat patrulha a costa do Brasil. Trabalhando com o ISSB, uma relação de trabalho é desenvolvida com o IBAMA no Parque Nacional de Fernando de Noronha.
Novembro: O Farley Mowat volta a Curaçao, onde o artista alemão Geert Von Jon pinta um mural de baleia e golfinho no navio em preparação para uma campanha de proteção às focas em 2005 . Uma equipe da Sea Shepherd vai a Taiji, no Japão, para proteger golfinhos e a Sea Shepherd organiza um Dia Internacional de Protesto contra a matança de golfinhos no Japão em 19 de novembro.
Dezembro: O Farley Mowat parte de Curaçao para Bermuda, para preparação final para a campanha de proteção às focas no leste do Canadá.
2005
Fevereiro – abril: O Farley Mowat parte de Bermuda, reabastece em Portland, Maine, cuida da burocracia em Halifax e entra no Golfo de São Lourenço para intervir contra a matança de filhotes de foca. Uma equipe da Sea Shepherd é atacada violentamente no gelo. Onze membros da equipe são presos e acusados de documentar a matança das focas. A polícia recusa-se a prestar queixas contra os caçadores pelo ataque. O navio então reabastece nas ilhas francesas de St. Pierre et Miquelon e então ruma a Labrador para se opor à matança das focas. É a primeira vez que um navio protesta contra a caca ás focas em Labrador. A equipe batalha fortemente e assedia os caçadores.
Abril: A equipe do Farley Mowat lança 16 cortadores de rede ao sul de Grand Banks em Newfoundland para impedir operações de arrastão. O navio então volta a Bermuda.
Junho – julho: O Farley Mowat atraca em Jacksonville, Florida, para reparos de danos sofridos durante a campanha das focas.
Julho: O Farley Mowat transita pelo Canal do Panamá e entrega suprimentos aos patrulheiros do Parque Nacional da Ilha Malpelo.
Agosto – setembro: O Farley Mowat entrega suprimentos ao Sirenian em Galápagos. A Sea Shepherd abre um escritório permanente em Galápagos e estende um tratado com o Parque Nacional de Galápagos (GNP) para ajudar nas patrulhas do Parque Nacional da Reserva Marinha de Galápagos.
Outubro – novembro: O Farley Mowat cruza o Pacífico Sul rumo à Melbourne, Austrália. O navio busca e confisca na rotas espinheis ilegais. A equipe inspeciona a remota ilha de Henderson em busca de evidências de atividade ilegal de pesca e para na ilha de Pitcairn. Depois de reabastecer o navio na Nova Zelândia, ele continua rumo à Melbourne.
Dezembro: O Farley Mowat parte de Melbourne e busca um helicóptero adquirido pela Sea Shepherd.
O navio então ruma ao sul em busca da frota japonesa, é encontrada em 22 de dezembro, e foge quando a Sea Shepherd se aproxima. Em 25 de dezembro, o Farley Mowat, intercepta a rota do navio fábrica Nisshin Maru e tenta enrolar sua hélice com cordas. O navio então começa a fugir e mais uma vez o Farley Mowat entra em perseguição.
2006
Janeiro: O Farley Mowat persegue o Nisshin Maru por três mil milhas pela costa antártica. No dia 8 de janeiro, o Farley Mowat mais uma vez aproxima-se do Nisshin Maru e lança bombas de fedor (manteiga podre). O navio então para com suas atividades baleeiras e foge. No dia 9, o Farley Mowat, intercepta e abalroa a embarcação de suprimentos da frota baleeira, o Oriental Bluebird. O navio de suprimentos é expulso do Santuário de Baleias da Antártica e  não retorna mais.
O Farley Mowat completa 50 dias de viagem cobrindo 17.700 km entre Melbourne e a Cidade do Cabo. A frota japonesa saiu da sua rota por 15 dias e foi impedida de atingir sua cota. (Devido às pressões do governo japonês, o Farley Mowat é detido por autoridades sul-africanas.)
Março – abril: A Sea Shepherd faz uma coletiva de imprensa em Ottawa, Canadá, com Brigitte Bardot em oposição à matança de focas, convencendo o varejista Costco a remover o óleo de foca em cápsulas da sua loja em Newfoundland e criando uma grande controvérsia no Canadál.
Maio – junho: O Farley Mowat escapa da Cidade do Cabo, África do Sul, e a equipe é recebida como heróis na chegada a Fremantle, Austrália.
Outubro: A Sea Shepherd adquire o navio de patrulha pesqueiro escocês Westra em Rosyth, Escócia. O navio é rebatizado de Robert Hunter em homenagem ao homem que foi jornalista, co-fundador do Greenpeace, amigo de Capitão Watson e membro do Conselho da Sea Shepherd.
Dezembro: O Robert Hunter parte da Escócia e viaja ao Atlântico Norte e Sul. O Farley Mowat parte de Melbourne, Austrália, rumo a Hobart, Tasmânia.
2007
Janeiro: O Robert Hunter reabastece em Puntarenas, Chile, então ruma ao Mar de Ross em busca de frota baleeira japonesa. O Farley Mowat parte da Tasmânia ao Mar de Ross sob a mesma missão.
Fevereiro: O Robert Hunter e o Farley Mowat encontram a embarcação japonesa Kaiko Maru perseguindo baleias. O navio arpoeiro foge para o norte. Alguns dos navios da frota fogem para o oeste e o Nisshin Maru para o leste. A Sea Shepherd termina com as atividades do Nisshin Maru. Dois membros da equipe da Sea Shepherd ficam temporariamente perdidos quando uma densa neblina aloja-se, e são encontrados 8h depois.
O Robert Hunter volta a Melbourne em 19 de fevereiro e o Farley Mowat volta dia 21.
Março: O filme Sharkwater dirigido por Rob Stewart e co-produzido pela Sea Shepherd estréia nos cinemas canadenses e recebe críticas muito positivas. O filme usa extensas filmagens feitas quando ele acompanhou a Sea Shepherd na campanha de 2002- Costa Rica/ Galápagos.
Maio – agosto: O Farley Mowat parte de Melbourne para Bermuda pela ilha Pitcairn, Galápagos e pelo Canal do Panamá. Durante a viagem o navio apreende espinheis ilegais no Parque Nacional de Galápagos e patrulha as costas equatorianas e colombianas atrás de traficantes de barbatanas de tubarão.
Junho – julho: O diretor da Sea Shepherd Galápagos, Sean O’Hearn, lidera u,a operação no Equador que apreende 45.000 barbatanas de tubarão e 92.000 pepinos do mar, prendendo mais de uma dúzia de caçadores e expondo as operações da máfia de barbatanas de tubarão equatoriana.
Agosto: A prisão dos caçadores com conexões políticas cria um escândalo no Equador, e o constrangido presidente Correa ordena a deportação de Sean O’Hearn, mas retira a ordem de última hora, antes de Sean entrar no avião.
Setembro: Capitão Watson entrega o Robert Hunter de Melbourne à Tasmânia para reparos e preparação para a campanha de 2007/2008 de intervenção contra as atividades baleeiras ilegais japonesas.
Outubro: A Sea Shepherd apresenta o 30º aniversário beneficente em Sta. Monica, Califórnia, o Breaking The Ice (Quebrando o Gelo).
A Sea Shepherd trabalha com surfistas de ponta como Kelly Slater e Dave Rastovich em oposição à terrível matança anual de golfinhos em Taiji, Japão.
Dezembro: O Robert Hunter rebatizado de Steve Irwin parte de Melbourne, Austrália, rumo ao Mar de Ross para interceptar e obstruir operações baleeiras ilegais que visam assassinar baleias jubarte, fin e piked.
2008
Janeiro – março: O navio da Sea Shepherd, o Steve Irwin, viaja duas vezes para a costa da Antártica para interromper a matança ilegal de baleias pelos japoneses no Santuário de Baleias do Oceano Meridional. Dois membros da Sea Shepherd abordam um baleeiro japonês e são detidos por três dias e depois libertados. A Guarda costeira japonesa lança granadas de efeito moral na equipe da Sea Shepherd. Como resultado, mais de 500 baleias são salvas e a frota japonesa sofre prejuízos.
Fevereiro: Planktos Inc. desejo de despejar 100 toneladas de pó de aço em alto mar perto de Galápagos é interrompido. A empresa culpa a Sea Shepherd pela sua falência. O plano é condenado pela Environmental Protection Agency nos EUA.  A Sea Shepherd assediou a empresa por Galápagos, Bermuda, Miami e Ilhas Canárias. A Planktos estava tentando simular artificialmente o nascimento de plankton para lucrar com créditos de carbono. O esquema não possui nenhuma credibilidade científica.
O Steve Irwin e equipe descobrem, documentam e denunciam atividades ilegais de pesca de marlongas-negras dentro de limites da Antártica Australiana.
Março: Sea Shepherd organiza uma unidade K9 em parceria com a Policia Nacional Equatoriana para farejar barbatanas de tubarão e pepinos-do mar contrabandeado em portos e aeroportos.
Capitão Paul Watson recebe o prêmio Steve Irwin Guerreiro da Vida Selvagem do Ano, das mãos de Terri Irwin.
Março – abril: O Farley Mowat parte de Bermuda rumo às águas congeladas do Golfo de São Lourenço para documentar operações ilegais de caça à focas. Apesar do navio não ter entrado em águas de território canadense, o governo do Canadá manda uma equipe da swat para apreender o navio e confiscar todos os vídeos e fotos tirados da matança das focas. O capitão holandês Alex Cornelissen e o primeiro-oficial sueco Peter Hammarstedt são presos e acusados por se aproximar de uma caça as focas.  Eles são libertados sob a fiança de $10.000 dólares canadenses. O navio é detido e posto sob guarda armada até o julgamento marcado para abril de 2009. A campanha contribui para que o Parlamento Europeu adotasse uma proposta de banimento de todos os produtos provenientes do massacre de focas.
Abril: O Instituto Sea Shepherd Brasil ganha batalhas judiciais contra operações de pesca ilegais em território nacional. O Tribunal Federal multa as empresas, baseado em provas apresentadas pela Sea Shepherd.
Junho: A Sea Shepherd Reino Unido convence Hakkasan, em Londres, um dos restaurantes mais famosos, a retirar barbatanas de tubarão do cardápio.
Julho: O Parlamento Europeu vota a favor de proposta para banir todos os produtos provenientes da caça de focas na Europa.
Agosto: Uma equipe da Sea Shepherd, juntamente com a Lush Cosmetics, lança uma campanha mundial de proteção aos tubarões. Capitão Watson e a Lush dão uma coletiva de imprensa em Sydney, Austrália, para focar a oposição aos planos em Queensland de abrir uma industria especializada em barbatanas de tubarão.
O filme da biografia de Capitão Watson, chamado Pirate for the Sea, por Ronald Colby, é premiado no Telluride Film Festival.
Setembro: Lush Cosmetics e a Sea Shepherd chegam às manchetes internacionais quando a artista performática Alice Newstad é pendurada em anzóis de espinhel na vitrine da loja da Lush, no centro de Londres. A campanha contra o comércio de barbatanas de tubarão alcança a consciência global.
O filme At the Edge of the World (Na Beira do Mundo) de Tim Gorski e Dan e Craig Stone é premiados no Toronto Film Festival. O filme documenta a Operação Leviathan, de 2006/07, de proteção de baleias na Antártica.
A Sea Shepherd pede o fechamento por 20 anos do Grand Banks em Newfoundland a pesca comercial para garantir a sobrevivência de espécies de peixes ameaçadas de extinção.
Outubro: A Sea Shepherd Galápagos auxilia a estabelecer uma base flutuante permanente em Darwin e Wolf, para servir como uma guarita contra pescadores ilegais nas remotas ilhas do norte.
7 de novembro: O canal Animal Planet começa a transmitir a primeira de sete partes da série Whale Wars – Defensores de baleias.

domingo, 6 de novembro de 2011

Novo espaço cultural do Tamar foi inaugurado com show de Stanley Jordan

26/10/2011 - O guitarrista norte-americano que se apaixonou pelas tartarugas marinhas veio ao Brasil em turnê mundial de lançamento de CD. Leia mais. ↓

Stanley Jordan é um grande amigo das tartarugas marinhas


  Dia 18 de novembro a inauguração do novo espaço cultural do Projeto Tamar na Praia do Forte/BA com o show do ilustre guitarrista norte-americano Stanley Jordan, que lançou o CD Friends. Em turnê mundial de setembro de 2011 a março de 2012, o músico de Jazz conhecido por sua criatividade e maneira apurada e pessoal de tocar guitarra presenteou a todos com um espetáculo imperdível que vai marcar uma nova fase de apresentações e atividades artístico-culturais pela proteção das tartarugas marinhas. Ele conheceu o Tamar em 2008 e ficou encantado com os animais e todo o trabalho de conservação realizado. Desde então, mantém contato com o Projeto, onde abrirá e encerrará a turnê brasileira.

quinta-feira, 22 de setembro de 2011

Diário de um Cão



1.ª semana: Hoje faz uma semana que nasci! Que alegria ter chegado a esse mundo!!!

1.º mês: minha mamãe cuida muito bem de mim. É uma mãe exemplar.

2 meses: Hoje me separaram de mamãe. Ela estava muito inquieta e com seus olhos me disse adeus , esperando que minha nova "família humana" cuidasse bem de mim, como ela havia feito.

4 meses: Cresci muito rápido, tudo chama a minha atenção. Há várias crianças na casa que são como meus "irmãozinhos". Somos muito levados, eles me jogam uma bola e eu os mordo jogando.


5 meses: Hoje me castigaram, minha dona se zangou porque fiz "pipi" dentro da casa...mas nunca me disseram onde eu deveria fazer. E como eu durmo na "recamara" (deve ser um lugar fechado) e...eu não me agüentei!!!

6 meses: Sou um cão feliz. Tenho o calor de um lar, sinto-me seguro e protegido...Creio que minha família humana me ama muito... Quando estão comendo me convidam, o pátio é somente para mim e eu estou sempre cavocando, como os meus antepassados lobos, quando escondiam a comida. Nunca me educam, seguramente porque nada faço de errado.

12 meses: Hoje completei um ano. Sou um cão adulto e meus donos dizem que cresci mais do que eles esperavam. Que orgulhosos devem estar de mim!!!

13 meses: Como me senti mal hoje... Meu "irmãozinho" tirou a minha bola. Como nunca pego seus brinquedos fui atrás dele e o mordi. Mas como meus dentes estão muito fortes, machuquei-o sem querer. Depois do susto me prenderam e quase não posso me mover para tomar um pouco de sol. Dizem que sou ingrato e que vão me deixar em observação (certamente não vacinaram)...não entendo nada do que está acontecendo.

15 meses: Tudo mudou...vivo preso no pátio, na corrente...me sinto muito só, minha família já não me quer. Às vezes esquecem que tenho fome e sede e quando chove não tenho teto que me cubra...

16 meses: Hoje me tiraram da corrente. Pensei que tinham me perdoado Fiquei tão contente que dava saltos de alegria e meu rabo parecia um molinete... Parece que vou passear com eles. Subimos no carro, atrelamos o carreto e andamos um grande trecho quando pararam. Abriram a porta e eu desci correndo, feliz, crendo que era dia de passeio no campo. Não entendo porque fecharam a porta e se foram... "Esperem"!!! - lati..."esqueceram de mim...!!!". Corri atrás do carro com todas as minhas forças... minha angústia aumentou ao perceber que o carro se afastava e eles não paravam. Tinham me abandonado...

17 meses: Procurei, em vão, achar o caminho de volta à casa. Sento-me no caminho, estou perdido e algumas pessoas de bom coração que me olham com tristeza e me dão algo de comer... Eu agradeço com um olhar do fundo de minha alma... quisera que me adotassem, eu seria leal como ninguém. Porém eles apenas dizem "pobre cãozinho, deve estar perdido".

18 meses:
Outro dia passei por uma escola e vi muitas crianças e jovens como meus "irmãozinhos". Cheguei perto e um grupo deles, dando risadas, atirou-me uma chuva de pedras "para ver quem tinha melhor pontaria"... uma dessas pedras atingiu um dos meus olhos e desde então não enxergo com ele.

19 meses: Parece mentira mas quando eu estava mais bonito as pessoas se compadeciam mais de mim...Agora que estou muito fraco, com um aspecto bem mudado... perdi meu olho, as pessoas me tratam a pontapés quando pretendo deitar-me na sombra...


20 meses: Quase não posso me mover. Hoje, ao atravessar a rua por onde passam os carros, um deles me atropelou. Pelo que sei, estava num lugar seguro chamado "sarjeta", mas nunca vou me esquecer do olhar de satisfação do motorista. Oxalá tivesse me matado, porém só me deslocou a cadeira. A dor é terrível, minhas patas traseiras não me respondem e com dificuldade me arrastei até uma moita de ervas fora da estrada! Já faz 10 dias que estou em baixo de sol, chuva e frio, sem comer. Não posso me mover, a dor é insuportável. Sinto-me muito mal, estou num lugar úmido e parece que meu pelo está caindo. Algumas pessoas passam e não me vêem; outras dizem: "não te aproximes". Já estou quase inconsciente, porém uma força estranha me fez abrir os olhos. A doçura de sua voz me fez reagir. "Pobre cãozinho, veja como te deixaram", dizia...junto a ela estava um senhor de roupa branca que começou a tocar-me e disse: "Sinto muito senhora, mas esse cão já não tem remédio, o melhor é que deixe de sofrer." A gentil dama consentiu, com os olhos cheios de lagrimas. Como pude, mexi o rabo e olhei para ela agradecendo por me ajudar a descansar... Senti somente a picada da injeção e dormi para sempre, pensando em porque nasci, se ninguém me queria...

quinta-feira, 15 de setembro de 2011

Ex de George Clooney tira a roupa pelos animais

A apresentadora italiana de TV Elisabetta Canalis, ex-namorada de George Clooney, é a mais nova celebridade a tirar a roupa pela entidade Peta (Pessoas pelo Tratamento Ético dos Animais, na sigla em inglês).
'Prefiro ficar nua a usar pele de animais', diz anuncio - Divulgação
Divulgação
'Prefiro ficar nua a usar pele de animais', diz anuncio
Quem passou na terça-feira pela elegante Rodeo Drive, em Beverly Hills, viu Canalis posando ao lado da imagem em preto e branco usada na campanha, na qual ela aparece nua.
A italiana, que rompeu com Clooney neste ano, é conhecida por sua oposição ao uso de peles animais na moda. A campanha será muito exibida em Milão, onde vários estilistas ainda empregam esse material nas suas coleções.
"Essa é uma coisa na qual pessoalmente acredito e confio, então ninguém me disse para fazer isso. Desde criancinha eu fui contra as peles, nunca usei peles na vida", disse Canalis, de 33 anos, à Reuters.
Ela contou que se decidiu a participar da campanha ao saber da imensa crueldade sofrida pelos animais vitimados pelo comércio das peles.
Várias outras celebridades já tiraram a roupa pela Peta, incluindo Charlize Theron e Pamela Anderson, sempre sob o slogan: "Prefiro ficar nua a vestir peles".
(Por Piya Sinha-Roy)

terça-feira, 13 de setembro de 2011

Não compre, adote um animal!!!

Essa é a mãezinha - matriz de um canil de malteses. É essa dor q está por trás de bebês fofinhos nos pet shops, feirinha de filhotes, etc. Mãezinhas como essa vivem em gaiolas imundas, sem tomar sol, sem alimentação, e ninguém as vê. Procriam muitas vezes até perderem as forças, ficarem velhas e depois serem descartadas nas ruas. Comprando um animal vc contribue para isso. Por isso, adote!!

10 Razões para Não Usar Donna Karan




As linhas de roupa da Donna Karan orgulhosamente usa rótulos explicando que suas peças incluem "pêlo de coelho Chinês". Então, o que isso significa exatamente? A mais recente investigação da PETA Asia Pacific revela a chocante verdade: as condições de vida deploráveis, negligência e sujeira em fazedas de peles na China.
Eu não tive coragem de postar as fotos, mas vou deixar o link pra quem quiser saber mais.

http://petabrasil.blogspot.com/2011/07/10-razoes-para-nao-usar-donna-karan.html

quinta-feira, 1 de setembro de 2011

Protesto contra caça de golfinhos no Japão reúne dezenas pelo mundo

Brasil, EUA, Argentina, Filipinas e outros países tiveram ações nesta 5ª feira.
Ativistas afirmam que espécie sofre com constantes ataques de pescadores.

Manifestantes protestaram nesta quinta-feira (1º), diante das embaixadas do Japão em vários países, contra a caça aos golfinhos praticada no país asiático, a qual consideram sanguinária.
Em Washington, nos Estados Unidos, cerca de 20 pessoas se reuniram em frente à representação diplomática japonesa, exibindo cartazes com a inscrição "Os golfinhos querem viver".
Protestos similares foram realizados em outras cidades do mundo como Londres, Roma, Estocolmo, Manila, Buenos Aires e São Paulo, onde nesta quinta-feira manifestantes com cartazes utilizaram a Avenida Paulista para mostrar que também são contrários às ações de pescadores japoneses.
Protesto realizado nesta quinta-feira (1º) em frente à embaixada do Japão na cidade de Washington, nos Estados Unidos (Foto: Jim Watson/AFP)Protesto realizado nesta quinta-feira (1º) em frente à embaixada do Japão na cidade de Washington, nos Estados Unidos (Foto: Jim Watson/AFP)
SP (Foto: Terra Britto/Futurapress)Manifestantes com cartazes na Avenida Paulista, em São Paulo (Foto: Terra Britto/Futurapress)
Na capital norte-americana a ativista Kerri Shaw colou no corpo uma tela, com sequências do filme "The Cove", documentário ganhador do Oscar, que lançou luz sobre esta prática. Katie Arth, organizadora do protesto juntamente com o grupo Pessoas pelo Tratamento Ético dos Animais (Peta, na sigla em inglês), destacou que a caça dos golfinhos era motivada em parte pelo lucro, pois os animais são vendidos a aquários de todo o mundo.
"É um grande impulso sobre porque continua sendo praticado, porque é tão rentável. E as pessoas podem fazer algo a respeito, não indo a nenhum lugar onde golfinhos atuem e contatando a embaixada", afirmou.
Ativistas com capacetes no formato de golfinhos realizam protesto nas Filipinas (Foto: Ted Aljibe/AFP)Ativistas com capacetes no formato de golfinhos realizam protesto nas Filipinas (Foto: Ted Aljibe/AFP)
Sem consciência
O ativista Taylor Mason disse que a maioria dos japoneses não era consciente da matança de golfinhos, praticada na cidade de Taiji (oeste), onde geralmente se evita que a imprensa cubra a caçada. "A principal forma de quebrar o círculo de silêncio é através de ações como estas e através da discussão para que se saiba, não só no Japão, mas também nos Estados Unidos e em outros países, que não é bom ver golfinhos se apresentar e treiná-los", disse Mason.
A cada ano, os pescadores de Taiji encurralam cerca de dois mil golfinhos em uma baía isolada, escolhendo algumas poucas dezenas para a venda a aquários e parques marinhos, e apunharam os demais até a morte, por causa da carne, em um massacre que tinge as águas de vermelho. Os pescadores de Taiji defendem a caça como uma tradição cultural e, quando "The Cove" foi exibido no Japão, gerou protestos de ativistas conservadores.
*Com informações da France Presse
Ativista segura cartaz em Buenos Aires, capital da Argentina, contra matança de golfinhos no Japão (Foto: Enrique Marcarian/Reuters)Ativista segura cartaz em Buenos Aires, capital da Argentina, contra matança de golfinhos no Japão (Foto: Enrique Marcarian/Reuters)